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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— Mas eu não estou sozinha, papai. Eu tenho...

Hesitei. Quase tinha dito Jesse.

Você pode pensar que meu pai já soubesse dele. Quero dizer, se ele sabia sobre Red Beaumont, por que não saberia sobre Jesse?

Mas aparentemente não sabia. Sobre Jesse, quero dizer. Porque se soubesse, pode apostar que eu ficaria sabendo. Quero dizer, qual é, um cara que não sai do meu quarto? Os pais odeiam isso.

(“A Mediadora – O arcano nove”, pag. 58, de Meg Cabot. 
Série “A Mediadora”, livro 2.)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Amante Eterno - J.R. Ward

— Como está, Rhage? Muito quente? — a voz de Butch bem próxima.

O tira estava no chuveiro com ele. Sentiu o cheiro de tabaco turco. V. devia estar no banheiro, também.

— Hollywood? Está muito quente para você?

— Não — tateou procurando o sabonete —, não consigo enxergar.

— Melhor para você. Não precisa saber como parecemos pelados juntos. Para ser sincero, já estou suficientemente traumatizado por nós dois.

(“Amante Eterno”, pag. 56, de J.R. Ward. 
Série “Irmandade da Adaga Negra”, livro 2.)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Meu querido guerreiro - Julie Garwood

Elizabeth andou de um lado para outro do quarto muito mal-humorada, quando dois homens entraram no aposento com uma enorme tina de madeira. Eles voltaram com baldes de água fervendo, várias vezes, até a água quente estar quase transbordando da tina. Ninguém disse uma só palavra durante todo esse processo. Elizabeth ficou de cara fechada o tempo todo, e os dois homens deram sorrisinhos amarelos.

(“Meu querido guerreiro”, pag. 60, de Julie Garwood.)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— Ah, pelo amor de Deus. Não vem com essa de novo. Sabe o que me deixaria feliz, papai? Você ir em frente. Isso me faria feliz. Você não pode passar sua pós-vida me seguindo e se preocupando comigo.

— Por quê?

— Porque — sibilei com os dentes trincados — você vai me deixar maluca.

Ele piscou tristonho.

— Você não me ama mais, é isso, moça? Certo. Captei a dica. Talvez eu vá assombrar vovó um tempo. Ela não é tão divertida porque não pode me ver, mas talvez se eu chacoalhasse algumas portas...

(“A Mediadora – O arcano nove”, pag. 57, de Meg Cabot. 
Série “A Mediadora”, livro 2.)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

Respondendo a essa ordem, Caroline encostou-se contra a escrivaninha de seu pai, cruzou os braços sobre o peito e disse:

— Não sinto vontade, obrigada.

Bradford inspirou profundamente. Sorriu, mas isso não lhe abrandou o olhar nem um pouco.

— Caroline, meu amor. Lembra-te de que me disseste que eu não percebia quando alguém estava me insultando?

Caroline confirmou que se lembrava. A pergunta pegou-a no contrapé, e a brandura na voz dele a enganou.

— Lembro-me, sim — respondeu, com um sorriso.

— Pois agora devo avisar-te de que tu não sabes quando sentir medo.

Caroline parou de sorrir. Seus olhos arregalaram-se, demonstrando um pavor genuíno quando Bradford avançou para ela.

— Não estou com medo — mentiu.

— Ah, mas devia estar — declarou Bradford, baixinho.

(“Desejo Rebelde”, pag. 160, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Elixir - Hilary Duff

— A Piri já perdoou você? — disse Ben, sorrindo.

— Acho que não. Ela pôs alho em tudo o que me serviu.

— Não leve pro lado pessoal. Vai muito alho na culinária húngara — expliquei.

— Até nas tortas de chocolate, pelo visto — rebateu Sage.

— Tudo bem, isso você pode levar pro lado pessoal — admiti.

(“Elixir”, pag. 184, de Hilary Duff. 
Série “Elixir”, livro 1.)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Amante Eterno - J.R. Ward

Na clareira havia uma criatura. Quase três metros de altura, semelhante a um dragão, com dentes como os de um tiranossauro rex e afiadas garras dianteiras. A coisa brilhava ao luar, o poderoso corpo e cauda cobertos com escamas que refletiam do verde ao púrpura.

— Que diabos é aquilo? — murmurou Butch, tateando para se certificar de que a porta estivesse mesmo fechada.

— Rhage. De muito mal humor.

(“Amante Eterno”, pag. 49-50, de J.R. Ward. 
Série “Irmandade da Adaga Negra”, livro 2.)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Meu querido guerreiro - Julie Garwood

Os cães dos quais Geoffrey se lembrava surgiram ao lado da sua senhora, e esperaram-na terminar de se vestir. Os animais eram monstruosos, mas pela maneira como ambos a cutucavam de leve com os focinhos quando ela se virou e sumiu, entrando na floresta, Geoffrey viu que a protegeriam bem.

(“Meu querido guerreiro”, pag. 45, de Julie Garwood.)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

Quero dizer, não acho que ele tenha aprendido nada com a “punição”. Ele provavelmente ainda iria se referir ao meu amigo Adam como veado, na próxima vez em que o visse.

Só que não faria isso na minha presença. Porque, mesmo ele sendo lutador de luta livre, eu chutaria a bunda de Dunga daqui até a avenida Clinton, minha rua lá no Brooklyn.

(“A Mediadora – O arcano nove”, pag. 48, de Meg Cabot. 
Série “A Mediadora”, livro 2.)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

Caroline tentou concentrar-se nos comentários de Milford sobre a ópera à qual todos iriam depois do jantar, mas sua atenção ficou toda hora voltando-se para Loretta Kendal, a esposa de Franklin. A mulher de cabelos castanho-avermelhados não escondia de ninguém que estava tentando jogar charme para Bradford, e Caroline sentiu que iria cometer alguma loucura se Loretta não parasse de flertar com ele em breve. Pensou em jogar uns barquilhos de framboesa no vestido da mulher. Aquele decote dela era amplo o suficiente para que um bom número de barquilhos coubessem dentro dele.

(“Desejo Rebelde”, pag. 159, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Meu querido guerreiro - Julie Garwood

— Mas por que ela foi embora se sabia que seu lar tinha voltado a ser um lugar seguro? Por que se arriscou a ficar fora destes muros quando teria sido protegida aqui? — Geoffrey, ainda à janela, virou-se e acrescentou: — Vou encontrá-la, custe o que custar...

— E quando a encontrar? — perguntou Roger.

— Eu a farei minha — respondeu o guerreiro com uma voz firme e decidida. — Ela será minha.

A promessa estava feita.

(“Meu querido guerreiro”, pag. 40-41, de Julie Garwood.)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— Debbie Mancuso e eu não estamos transando! — gritou ele.

Vi mamãe e papai trocarem um olhar rápido, perplexo.

— Eu realmente espero que não — disse Mestre, o irmãozinho de Dunga, quando passou lepidamente por nós. — Mas se estão, Brad, espero que você esteja usando camisinha. Ainda que uma camisinha de látex de boa qualidade tenha uma taxa de falhas de cerca de dois por cento quando usada segundo as recomendações, tipicamente a média de problemas está mais próxima de doze por cento. Isso faz com que elas sejam apenas cerca de oitenta e cinco por cento eficazes para impedir a gravidez. Se for usada com espermicida, a eficácia aumenta dramaticamente. E as camisinhas são nossa melhor defesa (ainda que não tão boa, claro, quanto a abstenção) contra algumas DSTs, inclusive o HIV.

Todo mundo na cozinha — mamãe, Andy, Dunga, Soneca e eu — encara Mestre, que, como eu mencionei antes, tem doze anos.

— Você tem tempo livre demais — falei, por fim.

(“A Mediadora – O arcano nove”, pag. 47, de Meg Cabot. 
Série “A Mediadora”, livro 2.)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

Milford começou a rir de novo.

— Posso acompanhar-te até a mesa do jantar? — perguntou a Caroline, oferecendo-lhe o braço.

— Ficaria encantada — respondeu ela. E pôs a mão no braço de Milford, lançando um olhar enregelado a Bradford. — Quando te lembrares de tua educação, podes vir reunir-te a nós.

(“Desejo Rebelde”, pag. 158, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Meu querido guerreiro - Julie Garwood

— Claro. Tenho certeza de que ele sabe onde sua senhora está se escondendo — concordou Geoffrey. — Ele me dirá do que ela tem medo.

— Medo? — riu-se Roger. — Duvido que ela sinta medo de alguém ou de alguma coisa neste mundo. Ora, ela conseguiu pôr todos para fazer o que ela mandava. Horace conta a quem quiser ouvir como a jovem dos cabelos dourados entrou no salão toda empertigada e encantou a todos que estavam presentes.

(“Meu querido guerreiro”, pag. 40, de Julie Garwood.)

domingo, 16 de outubro de 2011

A Rosa do Inverno - Patricia Cabot

Ali, sentado em frente à porta dela, estava Edward, as longas pernas esticadas, uma garrafa de conhaque no chão ao lado da cadeira que havia trazido da biblioteca.

— Boa noite, Srta. MacDougal — disse ele em tom casual, como se costumasse ficar sentado em frente das portas dos quartos de jovens mulheres. Mas Pegeen percebeu imediatamente que havia nervosismo sob o tom de brincadeira.

(“A Rosa do Inverno”, pag. 392, de Patricia Cabot.)

sábado, 15 de outubro de 2011

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

— Mas é exatamente isso... — Uma longa reverberação metálica o interrompeu. Em algum lugar, um sino soava. — Meia-noite — disse Jace, repousando a faca. Ele se levantou, esticando a mão para puxar Clary para o lado dele. Seus dedos estavam levemente grudentos com o sumo da maçã. — Agora observe.

O olhar dele estava fixo no arbusto verde ao lado do qual eles estavam sentados, com duas dúzias de botões fechados. Ela começou a perguntar para onde deveria olhar, mas ele levantou a mão para contê-la. Os olhos dele estavam brilhando.

— Espere — ele disse.

As folhas no arbusto continuavam imóveis. De repente, um dos botões começou a tremer. Inchou, atingindo o dobro do tamanho original e abriu. Era como assistir a um filme de uma flor brotando em alta velocidade: as folhas verdes abrindo para fora, libertando as pétalas internas. Estavam cheias de pólen dourado tão leve quanto talco.

— Oh! — Clary exclamou e olhou para cima, então viu Jace observando-a. — Elas brotam toda noite?

— Só à meia-noite — ele disse. — Feliz aniversário, Clarissa Fray.

(“Cidade dos Ossos”, pag. 300-301, de Cassandra Clare.
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— Cala a boca — gritou Dunga. — Sua... sua... Mão de micose!

Pus uma das minhas mãos de micose no coração e fingi que ele tinha me esfaqueado ali.

— Nossa — falei. — Isso realmente dói. Zombar das reações alérgicas das pessoas é uma coisa tão incrivelmente incisiva e inteligente!

(“A Mediadora – O arcano nove”, pag. 46-47, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 2.)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

— Podias ter te ferido — murmurou Bradford contra os cabelos de Caroline. Bradford roçou a mandíbula na cabeça da moça, e Milford sentiu-se inchado de tanta satisfação. Raramente errava nos seus palpites, e perguntou-se quando é que Bradford iria reconhecer o que estava acontecendo com ele.

Bradford ouviu Milford casquinando, e virou-se para fuzilá-lo com o olhar.

— Ela podia ter se matado, homem.

— Eu me machuquei, sim — interrompeu-o Caroline, querendo algum consolo. — Bati com o cotovelo e caí sentada...

— O que houve, meu amor? Usas óculos, como a Charity? — perguntou ele. Sua voz estava cheia de ternura e compaixão, e isso para Caroline foi a gota d’água.

— Foi terrível — confessou ela, pensando que estava causando bastante piedade. Seus olhos encheram-se de lágrimas, enquanto ela pensava em como tinha ficado aterrorizada, e aí percebeu que ele tinha usado um termo carinhoso com ela. — E não te dei permissão para me chamar de meu amor.

(“Desejo Rebelde”, pag. 132, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Elixir - Hilary Duff

— E de comida? — perguntou ele. — Você precisa de comida.

— Frutas e vegetais silvestres.

— Um teto sobre a sua cabeça?

— Podemos construir uma cabana.

— Roupas?

Abri um sorriso tão cheio de malícia para Sage que ele quase virou o barco.

— Sage! — gritei, me segurando para não cair. — Eu não sei nadar!

— Desculpe, mas foi uma reação totalmente compreensível. Qualquer homem concordaria.

(“Elixir”, pag. 138, de Hilary Duff.
Série “Elixir”, livro 1.)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Meu querido guerreiro - Julie Garwood

Depois que satisfez sua curiosidade, tentou afastar-se, mas o Lorde não a abraçava mais de modo passivo. Apertou-a mais, e tornou-se o agressor, sua boca subitamente dura e exigente, ao enfiar a língua entre os lábios entreabertos dela, machucando-os ao atacar. O corpo de Elizabeth reagiu depressa a esse ataque sensual, e ela procurou tocar a língua dele com a sua, dando inicio a um duelo velho como o tempo. Foi um momento fantástico. Sentimentos que Elizabeth não sabia que possuía lutaram por serem reconhecidos, impelindo-a a avançar nessa missão insaciável. Alarmada, mais por sua reação desinibida do que pelo ataque dele, Elizabeth contraiu-se e recuou, livrando-se do abraço dele, o qual rapidamente esmoreceu. Ela procurou com todas as suas forças controlar o tremor que lhe dominara o corpo, esfregando os lábios inchados com os dedos, olhando para tudo à sua volta, menos para o rosto dele, pois sabia que tinha as faces coradas de vergonha.

Finalmente, obrigou-se a olhar de novo para o rosto do homem e suspirou aliviada. O guerreiro estava adormecendo. Dentro de segundos seus olhos se fecharam.

Rindo baixinho, murmurou:

— Estais ardendo em febre, meu senhor, e não vos lembrareis de nada disso.

Para sua consternação, o guerreiro sorriu devagar.

(“Meu querido guerreiro”, pag. 34, de Julie Garwood.)

domingo, 9 de outubro de 2011

A Rosa do Inverno - Patricia Cabot

— Você pode negar que existe alguma coisa entre nós, Pegeen? Pode?

— Posso, com toda a certeza — mentiu Pegeen sem hesitar nem por um momento. — Sente-se, eles estarão aqui dentro de um momento...

— Ora, mas eu não posso — disse Edward, sem entonação na voz. De repente, Pegeen ficou tensa, ao sentir os dedos frios dele na sua nuca. Ele parecia estar acariciando os fiozinhos de cabelo que tinham escapado do penteado feito por Lucy. O toque de suas mãos, junto com as palavras seguintes, provocou arrepios para cima e para baixo da coluna dela. — Eu desejo você, Pegeen. E parece que você se esquece de que estou acostumado a conseguir o que quero.

(“A Rosa do Inverno”, pag. 182-183, de Patricia Cabot.)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— Olá, querida — disse mamãe, embolando todo o meu cabelo. — Como foi o seu dia?

— Ah. Ótimo.

Ela não ouviu o sarcasmo na minha voz. O sarcasmo era completamente desperdiçado com mamãe desde que ela conheceu Andy.

(“A Mediadora – O arcano nove”, pag. 44-45, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 2.)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Elixir - Hilary Duff

— Quer um travesseiro? Sei que isso não faz parte do meu trabalho, mas seria um prazer — ele beliscou um cantinho da camiseta com os dedos. — Cem por cento algodão. Supermacio.

(“Elixir”, pag. 135, de Hilary Duff.
Série “Elixir”, livro 1.)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Meu querido guerreiro - Julie Garwood

A reação do homem foi cruzar os braços, carrancudo, e Elizabeth concluiu que não iria receber nenhuma ajuda. Lançando-lhe o que esperava ser um olhar sarcástico e virando-se para o guerreiro outra vez, estendeu o braço até o outro lado da cama e agarrou a mão inerte do paciente com as suas duas mãos. Embora puxasse com toda a sua força, o guerreiro nem se mexeu. Continuou a puxar, instintivamente mordendo o lábio inferior tanta era a força que estava exercendo, mas quando achou que estava progredindo, a mão que segurava voltou à posição inicial de repente. Elizabeth se deixou levar por ela e acabou estirada sobre o peito musculoso do paciente. Procurou libertar as mãos com todas as forças, mas o cavaleiro agora as segurava com firmeza, e parecia, até dormindo, não estar disposto a colaborar.

(“Meu querido guerreiro”, pag. 23, de Julie Garwood.)

domingo, 2 de outubro de 2011

A Rosa do Inverno - Patricia Cabot

De início, tentara descartar os beijos trocados na cozinha da casa dela, mas, quanto mais pensava naquilo, mais percebia que Pegeen MacDougal era uma jovem realmente muito perigosa. Não porque ela beijasse de uma forma que nenhuma das amantes de Edward o havia beijado, como se realmente pusesse tudo no ato. Não, Pegeen MacDougal era perigosa porque beijava daquele jeito e não era a esposa ou amante de ninguém.

O que significava que ela era livre demais e podia se apaixonar... Ou, o que era pior, ela era livre e ele podia se apaixonar.

(“A Rosa do Inverno”, pag. 124, de Patricia Cabot.)

sábado, 1 de outubro de 2011

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

— O que são essas coisas? — perguntou Clary.

— Frascos de água-benta, facas benzidas, lâminas e aço e prata — disse Jace, empilhando as armas no chão ao lado dele —, fio electrum, que não vai ter grande utilidade agora, mas é sempre bom ter balas de prata, amuletos de proteção, crucifixos, estrelas de davi...

— Jesus — disse Clary.

— Duvido que ele fosse caber aqui.

Jace — Clary estava indignada.

— O quê?

— Não sei, mas não me parece certo fazer piadas desse tipo em uma igreja.

Ele deu de ombros.

— Não sou muito crente.

(“Cidade dos Ossos”, pag. 247, de Cassandra Clare.
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

Minha melhor amiga, Gina, lá do Brooklyn, provavelmente foi quem chegou mais perto de deduzir, e isso apenas porque, por acaso, estava presente quando madame Zara, uma taróloga que a Gina me obrigou a consultar, me olhou chocada e disse:

— Você fala com os mortos.

Gina achou maneiro. Só que nunca soube — não de verdade — o que isso significava. Porque o que isso significa, claro, é que eu nunca durmo o suficiente, tenho machucados que não posso explicar, provocados por pessoas que ninguém mais pode ver e, ah, claro, não posso trocar de roupa no meu quarto porque o fantasma de um caubói morto há cento e cinqüenta anos pode me ver nua.

Alguma pergunta?

(“A Mediadora – O arcano nove”, pag. 39, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 2.)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

— Conta-me o teu segredo, para eu poder dormir também durante essa sessão de tortura — sussurrou Milford.

Caroline precisou inclinar-se para o lado dele para ouvir o que dizia, e viu-se subitamente puxada por Bradford.

Pondo as mãos uma por cima da outra no colo, ela fingiu que não o via, olhando direto para frente. Bradford espichou-se e, antes que ela o detivesse, já estava com o braço passado em torno de seus ombros. Ela tentou afastá-lo, mas foi inútil.

— Comporta-te — murmurou para ele. — O que os outros vão pensar?

— Que és propriedade minha — disse Bradford. Seus dedos começaram a massagear a nuca de Caroline e ela viu-se combatendo a sensação inebriante produzida por esse gesto.

— Teu amigo não tem educação nenhuma mesmo — disse ela ao sorridente Milford.

— Já lhe disse isso em inúmeras ocasiões — retrucou Milford, baixinho.

(“Desejo Rebelde”, pag. 127-128, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Elixir - Hilary Duff

— O que você está fazendo? Não consigo fazer isso. Não dá! Meu quadril não mexe desse jeito. Como você consegue fazer isso? — ele estava nervoso, tentando dançar com passinhos curtos, completamente fora do ritmo da música.

Coloquei minhas mãos em sua cintura.

— Calma. Está tudo bem. Relaxe e deixe seu quadril solto.

— Eu estou relaxando. Mas meu quadril é muito tímido. Ele não gosta de dançar sozinho sem o resto do meu corpo.

(“Elixir”, pag. 106, de Hilary Duff.
Série “Elixir”, livro 1.)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Meu querido guerreiro - Julie Garwood

Dentro de uma fração de segundo, o falcão pousou no braço desprotegido da moça, todavia ela não se encolheu em razão do peso nem do toque da ave. Suas garras irregulares eram afiadas como lâminas, mas ela não estava de luvas. Seu braço macio e imaculado provava que o falcão era capaz de ser delicado com sua dona.

— O que hei de fazer de ti? — perguntou Elizabeth. Seus olhos azuis cintilaram de alegria enquanto ela contemplava o animal. — Estás ficando gordo e preguiçoso, meu amigo, e embora eu tenha lhe dado liberdade, recusas-te a aceitá-la. Ah, meu fiel bichinho, se ao menos os homens fossem leais como és. — A alegria lhe fugiu do olhar, substituída por uma imensa mágoa.

(“Meu querido guerreiro”, pag. 10, de Julie Garwood.)

domingo, 25 de setembro de 2011

A Rosa do Inverno - Patricia Cabot

— Bruxa — acusou-a Edward.

Ela sorriu, encantada.

— Nem um pouco. Se fosse, faria o senhor desaparecer.

(“A Rosa do Inverno”, pag. 66, de Patricia Cabot.)

sábado, 24 de setembro de 2011

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

— Geralmente não deixo ninguém ver isso.

— Por que não? — Jace estava descabelado, como se ele próprio estivesse dormindo. — Você é uma artista muito boa. Às vezes excelente.

— Bem, porque... é como um diário. Exceto pelo fato de que não penso em palavras, e sim em figuras, então só tem desenhos. Mas, mesmo assim, é muito pessoal. — Ela imaginou se soava tão louca quanto suspeitava.

Jace pareceu ofendido.

— Um diário sem desenhos de mim? Onde estão as fantasias tórridas? As capas de livros de romance? Os...

— Por acaso todas as garotas que te conhecem se apaixonam por você? — Clary perguntou suavemente.

A pergunta pareceu desinflá-lo, como um alfinete estourando um balão.

— Não é paixão — ele disse após uma pausa. — Pelo menos...

— Você poderia tentar não ser tão charmoso o tempo todo — disse Clary. — Pode ser um alívio para alguns.

Ele olhou para as próprias mãos. Já eram como as mãos de Hodge, brancas e com pequenas cicatrizes brancas, embora a pele fosse jovem e não tivesse rugas.

— Se você está cansada, posso colocá-la para dormir — ele disse. — Posso contar uma história de ninar.

Ela olhou para ele.

— Você está falando sério?

— Sempre falo sério.

(“Cidade dos Ossos”, pag. 198-199, de Cassandra Clare.
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— Não — falei. — Não há nada a relatar, padre Dom. Nem sobrenatural nem de outro tipo.

Seria minha imaginação, ou o padre Dominic pareceu meio desapontado? Para dizer a verdade, acho que ele meio gostou quando eu arrebentei a escola inteira. Sério. Por mais que ele reclamasse disso, não acho que se incomode tanto com minhas técnicas de mediação. Isso certamente lhe dava motivo para fazer sermões e, como diretor de uma minúscula escola particular em Carmel, Califórnia, não posso imaginar que ele tenha realmente muito do que reclamar. Além de mim, quero dizer.

(“A Mediadora – O arcano nove”, pag. 33, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 2.)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

Caroline dormiu durante todo o recital de Clarissa. Fez-se uma ligeira agitação, um breve intervalo, enquanto Clarissa aguardava a irmã se preparar para seu número.

O conde de Braxton aproveitou a oportunidade para mudar de lugar, pois estava louco para escutar Catherine Claymere. O visconde tinha garantido que Catherine era uma cantora esplêndida, e tinha uma voz de soprano muito nítida.

Quando Charity seguiu o tio, tanto Bradford quanto Milford sentaram-se em seus lugares. Bradford sentou-se à direita de Caroline e Milford à esquerda.

— Nós a cutucamos para acordá-la? — indagou Milford, travesso.

— Só se ela começar a roncar — respondeu Bradford.

(“Desejo Rebelde”, pag. 127, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Elixir - Hilary Duff

— Lembre-se, Clea — ele me disse —, tirar fotos é uma grande responsabilidade. Várias culturas acreditam que as fotografias capturam a alma das pessoas.

Como sempre, dei muita atenção a ele, me agarrando a cada palavra e acreditando em tudo sem titubear, mesmo quando minha mãe começou a rir e revirar os olhos.

— Ah, Grant, olhe só pra ela — disse ela, com uma voz cheia de amor por nós dois. — Ela está com os olhinhos arregalados! Diga que não é verdade.

— Não é verdade — concordou meu pai, abrindo um sorriso, mas de costas para minha mãe, que não viu ele cruzando os dedos para mim. Sorri de volta, empolgada com aquele clima de conspiração.

(“Elixir”, pag. 20-21, de Hilary Duff.
Série "Elixir", livro 1.)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A Sensitiva - Hannah Howell

— Então me mostre, Penélope Wherlocke — ele sussurrou contra o pescoço dela.

— A porta — ela iniciou quando os dedos dele agilmente começaram a desabotoar a vestido.

— Está trancada.

— Convencido.

— Esperançoso. Muito, muito esperançoso.

(“A Sensitiva”, pag. 203, de Hannah Howell.
Série “Wherlocke”, livro 2.)

domingo, 18 de setembro de 2011

A Rosa do Inverno - Patricia Cabot

Como Edward tinha freado o seu impulso de beijar Pegeen, ficou bastante surpreso quando ela inesperadamente cravou a faca a uns dois centímetros do dedo indicador dele. Vociferando, ele tirou o cutelo da mão dela e a girou pelos ombros, forçando-a a olhá-lo de frente.

— Sua endiabrada! — exclamou, olhando-a com fúria. — Você poderia ter cortado o meu dedo!

— A sua intenção, Lord Edward — interpelou-o Pegeen calmamente — é seduzir-me bem aqui na minha própria cozinha? Porque, se for isso, vou adverti-lo neste minuto que tenho muitas outras facas como esta e não tenho nem um pouco de medo de usá-las.

(“A Rosa do Inverno”, pag. 52, de Patricia Cabot.)

sábado, 17 de setembro de 2011

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

— Ai, meu Deus — disse Jace, sentando-se e largando o caderno de lado. — Espero que não seja nada importante.

— Era uma poção para dormir — ela disse, irritada, tocando o frasco com a ponta do tênis. —Agora não sobrou nada.

— Se ao menos Simon estivesse aqui. Ele podia entediá-la até você cair no sono.

(“Cidade dos Ossos”, pag. 198, de Cassandra Clare.
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)


P.S.: Os partidários do Simon que me desculpem, mas eu concordo com o Jace. XD

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— Ah. — Ele ficou ali parado um minuto, me espiando com aqueles olhos escuros, tristes. Jesse tem aquele tipo de olhos que uns caras têm, o tipo de olhos tristes que deixam a gente com vontade de fazer com que não fiquem tão tristes.

Por isso eu preciso fazer questão de ser tão má com ele.

(“A Mediadora – O arcano nove”, pag. 29, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 2.)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

— Por que não me beijaste do mesmo modo que ontem à noite? — indagou Caroline. Percebeu que ainda estava lhe tocando o rosto e deixou as mãos caírem.

— Porque depois que eu a beijo daquele modo — disse ele, usando as mesmas palavras escolhidas por ela com um sorriso carinhoso —, não sinto vontade de parar. Conheço meus limites. — continuou ele.

— Estás insinuando que eu poderia fazê-lo descontrolar-se?

Bradford percebeu no olhar cor de violeta dela um certo ar travesso, e voltou a pensar em como ela era inocente. Ela queria provocá-lo, e não fazia a menor idéia de como era verdade o que dizia. Ela era capaz de fazê-lo perder o controle, sim.

— Como não respondes, só posso concluir que poderia! — disse Caroline, rindo, unindo as mãos, e andando a requebrar-se até uma das poltronas bergère que ladeavam a lareira de mármore. — Isso me faz muito poderosa, não, milorde? E olha que minha estatura é só metade da tua.

(“Desejo Rebelde”, pag. 123, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

domingo, 11 de setembro de 2011

A Rosa do Inverno - Patricia Cabot

Edward riu e pousou uma mão pesada no ombro do cavalheiro.

— Herbert, meu velho, vou lhe contar uma coisa sobre as mulheres. Elas são todas iguais. — O olhar rápido que lançou à viscondessa era de zombaria. — Todas elas querem alguma coisa. O que temos de descobrir é o que a Srta. MacDougal quer e lhe dar isso em troca do seu sobrinho. É muito simples, na verdade.

Sir Arthur não parecia satisfeito.

— O problema, my lord, é que acredito que o que a Srta. MacDougal quer é...

— Sim, Herbert?

— A sua cabeça, Lord Edward. Espetada em uma vara.

(“A Rosa do Inverno”, pag. 26, de Patricia Cabot.)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

Ele balançou a cabeça.

— Não funciona assim.

Jesse vive dizendo coisas desse tipo. Coisas cifradas sobre o mundo espiritual que eu, não sendo um espírito, ainda assim deveria entender. Vou te contar, isso me enche o saco. Somando isso ao espanhol — que eu não falo, e que ele usa ocasionalmente, em especial quando está furioso —, eu não faço idéia do que Jesse está dizendo mais ou menos um terço das vezes.

(“A Mediadora – O arcano nove”, pag. 28, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 2.)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

Bradford acompanhou Charity até a mesa deles, e uma vez mais afastou-se. Sua expressão, quando ele deu boa-noite a Caroline, era estudada, mas a jovem percebeu que seus olhos estavam risonhos. Perguntou-se do que ele estaria achando tanta graça, e obteve a resposta imediatamente.

— Mas coisa mais constrangedora! — murmurou Charity para Caroline quando se sentou. — Pensei estar conversando com nosso anfitrião, mas ele deve ter se afastado enquanto eu estava distraída, olhando para outras pessoas ao meu redor, e quando Bradford veio até perto de mim, acho que ele pensou que eu estava tendo uma discussão bastante filosófica com uma planta que estava ali por perto.

(“Desejo Rebelde”, pag. 109, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A Sensitiva - Hannah Howell

Foi o puxão da camisola sendo retirada que despertou Penélope do sono profundo, e ela achou que estivesse tendo um pesadelo. Mas quando um corpo masculino, forte e rijo, pressionou-se contra o seu corpo o momento de pânico se foi. Ela reconheceu o cheiro e o toque do homem que a envolvia e se aninhava na sua nuca. Mesmo assim, não doeria nada provocá-lo pela audácia.

— Oh, não, Ted — ela sussurrou num tom rouco. — Você precisa ir embora. Ashton pode chegar a qualquer momento. — Ela engasgou de tanto rir quando Ashton começou a fazer cócegas sem piedade.

— Malvada — ele disse quando a prendeu sob o seu corpo.

— Isso foi pela arrogância de se deitar na minha cama sem ser convidado.

(“A Sensitiva”, pag. 153, de Hannah Howell.
Série “Wherlocke”, livro 2.)

domingo, 4 de setembro de 2011

Sedução - Nicole Jordan

— Poderia fazer amor com você durante horas. Não tenho a menor dúvida disso.

— Horas? — perguntou, admirada, e em seu tom de voz havia tanto surpresa quanto ceticismo.

Damien sorriu, divertido.

— Receio que minha reputação de amante acaba de ficar injustamente manchada.

Ele se esforçou para reprimir um sorriso.

— Injustamente? Então suspeito que você não seja um observador particularmente objetivo.

— Exige prova, senhora?

— Ficaria muito zangado se lhe dissesse que sim? — perguntou ela com uma combinação de audácia e timidez encantadora.

O riso de Damien estava impregnado de doce ternura.

— Realmente magnífico! Muito bem, amor, diante de sua insistência, poremos minha resistência à prova.

(“Sedução”, pag. 152, de Nicole Jordan.)

sábado, 3 de setembro de 2011

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

Perdida nos próprios pensamentos, ela levou alguns instantes para perceber que Jace estava dizendo algo. Quando piscou para ele, viu que ele tinha um sorriso torto desenhado no rosto.

— O quê? — ela perguntou, sem qualquer afeto.

— Gostaria que você parasse de tentar chamar minha atenção tão desesperadamente — ele disse. — Está ficando embaraçoso.

(“Cidade dos Ossos”, pag. 169, de Cassandra Clare.
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— Bem, um pouco de hidrocortisona deve resolver. Você deveria procurar a enfermeira quando sair daqui. Certifique-se de não coçar, para não espalhar.

— É, obrigada. Melhor não respirar também. Na certa isso vai ser tão fácil quanto.

(“A Mediadora – O arcano nove”, pag. 15, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 2.)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

— Agora acredito que terei tua atenção total — começou Bradford, sem preâmbulos. — Não pretendo dividir sua atenção com metade de Londres.

— Ora, agora que tens minha atenção, o que farás comigo?

Bradford sorriu diante do desafio na voz dela. Percebeu temor e confusão no seu olhar, mas a voz suave da moça negava que fossem genuínos. Aquela sua falsa valentia o agradava. Ela não era do tipo que se acovardava ou perdia os sentidos. Era, segundo ele havia deduzido, uma adversária à sua altura.

Ele quase respondeu que a possuiria, pois desejava ficar com ela, por mais obstáculos que ela pusesse em seu caminho. Caroline devia ter percebido essa intenção no olhar dele, pois começou a recuar, devagarinho.

Bradford rapidamente a impediu. Pegou seus ombros, sentiu a maciez sedosa sob seus dedos e quase se esqueceu do que ia fazer até ela procurar soltar-se dele à força.

— Ah, não vai fugir, não — murmurou ele. Puxou-a para si e virou-a, e ela sentiu-se uma marionete, sendo ele o manipulador, presa entre a parede e a grade. Estava completamente sem saída, e Bradford sorriu ao perceber isso.

(“Desejo Rebelde”, pag. 88, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sorte ou Azar? - Meg Cabot

— E então? — Zach estava me olhando com aqueles intensos olhos verdes. — Ela está legal, não é? Eu disse.

— Ela está bem — engoli em seco. — Zach. Não posso ir ao baile com você. — Falei depressa. E com firmeza.

Zach só continuou me olhando.

— É isso que ela quer, você sabe. Foi por isso que fez.

— Mesmo assim — lembrei-me de como a voz de tia Evelyn pareceu sofrida ao telefone. — Não posso ir. Sinto muito.

Zach revirou os olhos.

— Pára de se culpar. Nada disso é sua culpa.

— É minha culpa, também! Por isso não posso ir com você. Não seria certo. É melhor você convidar outra pessoa.

Zach pareceu com raiva.

— Não quero convidar mais ninguém. Se não posso ir com a garota que eu quero, não vou com ninguém.

(“Sorte ou Azar?”, pag. 169, de Meg Cabot.)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Amante Sombrio - J.R. Ward

— Droga, leelan. Amo tanto você que nunca fiquei tão assustado — quando ela pressionou os lábios dele com os seus, Wrath segurou-lhe a nuca, imobilizando-a. — Não acredito que possa viver sem você.

— Espero que não tenha de fazê-lo. Agora me diga uma coisa: qual é a palavra que utilizam para marido?

— Hellren, acho. A abreviação é hell*.

Ela riu alegremente.

— Posso imaginar por quê.

(“Amante Sombrio”, pag. 392-393, de J.R. Ward.
Série “Irmandade da Adaga Negra”, livro 1.)

Inferno, em inglês.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A Sensitiva - Hannah Howell

Penélope estreitou os olhos quando um homem parou atrás de Ashton.

— Acho que perdi muito sangue, Ashton, pois estou vendo dois de você.

Ashton olhou para trás e viu Alex.

— É apenas meu irmão, Alexander. Você trouxe a carruagem? — perguntou a Alex.

— Está logo ali atrás — Alex arrastou as palavras.

— Sim, está lá. Peço perdão. Acho que fiquei tão encantado com seu belo rosto que nem notei.

(“A Sensitiva”, pag. 110, de Hannah Howell.
Série “Wherlocke”, livro 2.)

domingo, 28 de agosto de 2011

Sedução - Nicole Jordan

— Lady Wyndham, sente medo de mim? — perguntou em tom sério.

— Levando em conta o que se diz a seu respeito, seria uma imprudência de minha parte se não temesse um homem para o qual não há nenhuma regra sagrada e de quem nenhuma mulher está a salvo.

— Não há razão para me temer.

— Disse o lobo ao cordeiro.

(“Sedução”, pag. 44-45, de Nicole Jordan.)

sábado, 27 de agosto de 2011

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

— Um dos Irmãos do Silêncio está aqui para vê-la. Hodge me mandou aqui para acordá-la. Na verdade, ele se ofereceu para chamá-la pessoalmente, mas, como são cinco da manhã, achei que fosse ficar menos mal-humorada se pudesse olhar para alguma coisa bonita. — Jace disse.

— Quer dizer você? — Clare retrucou.

— O que mais seria?

(“Cidade dos Ossos”, pag. 162, de Cassandra Clare.
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— E é por isso que você é chamada de mediadora — explicou ele. — Você deveria estar ajudando a levar essas almas perturbadas à realização espiritual...

— Olha, padre Dom — falei escondendo minhas mãos que soltavam líquido. — Eu não sei com que tipo de fantasmas o senhor andou lidando ultimamente, mas os que andaram esbarrando comigo têm tanta probabilidade de achar uma realização espiritual quanto eu de achar uma fatia de pizza decente, estilo Nova York, nesta cidade. Não vai acontecer. Esses caras vão para o Inferno, para o Céu ou para a próxima vida na forma de uma lagarta em Kathmandu, mas de qualquer modo que a gente veja a coisa, alguns às vezes vão precisar de um pequeno chute na bunda pra chegar lá...

(“A Mediadora – O arcano nove”, pag. 9, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 2.)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

Bradford fingiu que não viu a recusa da moça e pegou-lhe a mão. Praticamente arrastou-a até quase a porta do salão que levava para o jardim. Então, virou-se e tomou-a nos braços.

Caroline manteve o olhar concentrado na casaca preta dele.

— Não sei dançar valsa — murmurou ela.

Bradford afastou a mão da cintura dela e usou-a para virar-lhe o rosto para si.

— Meus botões não vão responder aos teus comentários — disse ele, com voz de quem acha graça.

(“Desejo Rebelde”, pag. 82, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sorte ou Azar? - Meg Cabot

“Você não é uma nota de cem dólares”, é o que vovó gostava de dizer a nós, as crianças, durante suas freqüentes visitas vinda de sua comunidade de aposentados na Flórida. “Nem todo mundo vai gostar de vocês.”

(“Sorte ou Azar?”, pag. 79, de Meg Cabot.)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

sábado, 20 de agosto de 2011

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

— Você detesta os Irmãos do Silêncio — protestou Isabelle.

— Não os detesto — disse Jace com sinceridade. — Tenho medo deles. Não é a mesma coisa.

— Pensei que você tivesse dito que eles eram bibliotecários — disse Clary.

— Eles são bibliotecários.

Simon assobiou.

— Você deve estar com umas multas por atraso bem altas.

(“Cidade dos Ossos”, pag. 157-158, de Cassandra Clare.
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— Regra número dois...  — e a minha voz parecia não estar saindo direito enquanto eu ficava olhando para ele. Não era justo. Não era mesmo. Os mortos não deviam ter aquela pinta toda do Jesse, recostado ali na minha cama com o sol entrando de lado e ressaltando suas feições perfeitas...

Ele levantou uma sobrancelha, aquela que tinha a ferida.

— Algo errado, mi hermosa? — perguntou.

(“A Mediadora - A terra das sombras”, pag. 279, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 1.)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

— Se ao menos eu tivesse uma silhueta mais ou menos como a tua... — reclamou ao tirar o vestido de passeio rosa com todo o cuidado para não deslocar as agulhas que pregavam os pedaços de fazenda.

— É melhor ter de menos que de mais — comentou Caroline. — Tua silhueta é perfeita.

— Madame Newcott, Caroline acha que tem pernas longas demais e seios grande demais para estar na moda, acreditas? — exclamou Charity.

— Eu nunca disse isso — protestou Caroline. — É que sou prática. Pernas compridas são boas para andar a cavalo, mas não consigo encontrar nenhuma utilidade prática para... — e, em vez de terminar a frase, deu uns tapinhas no peito, indicando os seios.

(“Desejo Rebelde”, pag. 66-67, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sorte ou Azar? - Meg Cabot

— Tanto faz — Tory deu de ombros. — Olha isso.

Então ela tirou uma agulha que estivera enfiada na caixa de sapatos e cravou na cabeça do boneco Zach.

— Ei! — gritei, sentando ereta na cama, com o coração martelando. — O que você está fazendo?

— Relaxa. Estou furando os pensamentos dele. Viu? Agora ele só consegue pensar em mim.

Vou admitir que meio que esperei algum tipo de berro vindo do quarto do Zach na casa ao lado. Felizmente só escutei o borbulhar da fonte no jardim lá embaixo e uma sirene de polícia em algum lugar da cidade.

— Nossa! — Fiquei olhando Tory girar a agulha no crânio recheado de algodão de Zach. — Eu não teria tanta certeza de que é em você que ele está pensando. Acho que ele está pensando em tomar um analgésico.

(“Sorte ou Azar?”, pag. 72-73, de Meg Cabot.)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Amante Sombrio - J.R. Ward

Wrath não tinha o menor interesse em saber quem estava batendo na porta de seu quarto. Seu braço estava ao redor da cintura de sua companheira e a cabeça metida em seu pescoço. Não iria a parte alguma a menos que alguém estivesse morrendo.

— Que droga — saltou da cama, pegou os óculos escuros e atravessou o quarto completamente nu.

— Wrath, não os machuque — disse Beth, brincando. — Se o estão incomodando esta noite, deve ser porque têm uma boa razão.

Ele respirou fundo antes de abrir a porta.

— É melhor estar sangrando.

(“Amante Sombrio”, pag. 387, de J.R. Ward.
Série “Irmandade da Adaga Negra”, livro 1.)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Sensitiva - Hannah Howell

Ele roçou os lábios sobre a boca tentadora, e o calor que fluiu se espelhou pelo seu corpo.

— Você tem um gosto tão bom. — Ashton esperou que ela não tivesse percebido a surpresa na sua voz, então se perguntou por que estava tão preocupado em não ofendê-la. — Você é um banquete que eu poderia saborear por horas.

— Minhas profundas desculpas, senhor, mas acho que vai ter de se afastar deste banquete antes de se saciar. Será melhor para sua saúde.

(“A Sensitiva”, pag. 21, de Hannah Howell.
Série “Wherlocke”, livro 2.)

domingo, 14 de agosto de 2011

Muito mais que uma princesa - Laura Lee Guhrke

Algumas coisas não podem ser escondidas. Algumas coisas não podem ser remendadas.

Ian abriu a boca para dizer alguma coisa, para pedir desculpas — mas não estava arrependido. Para dizer que aquilo não tornaria a acontecer — mas sabia que, se tivesse metade de uma chance, aconteceria. Para dizer que tudo ia ficar bem — mas não ficaria. Não disse nada.

(“Muito mais que uma princesa”, pag. 274, de Laura Lee Guhrke.)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— Não quero nem saber — cortou o Adam, segurando a porta aberta para mim. — Você é que é a garota nova. A garota nova sempre senta no banco da frente.

— Isso mesmo, até se recusar a dormir com ele — soltou a Cee Cee lá do fundo do banco de trás. — Aí também será relegada ao banco de trás.

Adam retrucou com voz cavernosa:

— Finja que não está ouvindo esta voz das profundezas.

(“A Mediadora - A terra das sombras”, pag. 200, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 1.)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

— Meu Deus, acho que contraí a loucura do rei — declarou o ferido. — Essa rapariga vem das Colônias — acrescentou, com um certo desprezo na voz —, e mesmo assim já estou cego de paixão por ela.

— Pois trata de curar-te — alertou Bradford bruscamente. — Eu a quero para mim. — Seu tom não insinuou uma discussão, e o amigo sabiamente concordou, balançando a cabeça com vigor várias vezes. — Não importa se ela é das Colônias ou não.

(“Desejo Rebelde”, pag. 35, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sorte ou Azar? - Meg Cabot

— Quer mais um pouco de chocolate quente, Jean?

— Não, obrigada — eu ri. — Se tomar mais chocolate vou sair flutuando. Verdade, tia Evelyn, você e Tory não precisam ficar aqui sentadas comigo a noite toda. O médico disse que estou bem. É só um galo, e acredite, já tive um monte de galos antes. Vou ficar legal.

— É que eu me sinto péssima — insistiu Evelyn. — Se a gente soubesse que você vinha hoje, e não amanhã, como pensamos...

— Teriam feito o quê? — perguntei. — Mandado que todos os mensageiros da cidade fizessem greve? — Não que isso fosse dar certo. Eles ainda teriam me achado. Sempre acham.

(“Sorte ou Azar?”, pag. 56, de Meg Cabot.)

sábado, 6 de agosto de 2011

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

— Hora do jantar! — Era Isabelle, na porta da biblioteca. Ela ainda estava com a colher na mão, embora o cabelo tivesse escapado do coque e estivesse caindo nos ombros. — Desculpem se estou interrompendo — disse após um breve cumprimento.

— Por Deus — disse Jace —, a hora temível está próxima.

Hodge parecia alarmado.

—Eu... eu... eu... tive um bom café da manhã — gaguejou. — Quero dizer, um almoço. Almocei muito bem. Não conseguiria comer de jeito nenhum...

— Joguei a sopa fora— disse Isabelle. — E pedi comida daquele restaurante chinês.

Jace saiu da escrivaninha e se esticou.

— Ótimo. Estou faminto.

— Pode ser que consiga comer um pedacinho — admitiu Hodge.

(“Cidade dos Ossos”, pag. 151-152, de Cassandra Clare.
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

Não sei por que, mas o fato é que esta idéia me deixou bem perturbada. Por causa dela fiquei acordada bem uns três minutos. Até que virei para o outro lado, senti falta da minha antiga cama por um instantinho só e caí no sono.

                               (“A Mediadora - A terra das sombras”, pag. 172, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 1.)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

— Nenhum cavalheiro que se prezasse jamais ameaçaria...

E aí percebeu, no instante em que fazia aquele comentário, como ele era completamente absurdo.

— Eu nunca me considerei um cavalheiro, mesmo — respondeu Caroline, quando percebeu que ele não ia terminar a frase.

O Sr. Smith meteu a cabeça pela janela e soltou um gemido baixo quando o movimento lhe causou dor.

— Essa pistola que ela está empunhando está vazia, rapaz. Não precisa ficar aí todo apoplético. Teu cavalo não corre risco algum.

Na voz dele era possível perceber um certo tom de mofa, e Caroline não conseguiu conter um sorriso.

Bradford ficou temporariamente distraído ao ver o lindo sorriso da moça, o brilho malicioso que surgiu nos seus olhos.

— Não foi nada difícil convencer-te — comentou Caroline.

(“Desejo Rebelde”, pag. 22-23, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sorte ou Azar? - Meg Cabot

— Ei — comentou Zach, na maior cara de pau. — Bom para você, prima Jean. O primeiro passo é admitir que tem um problema.

— Obrigada — respondi, e tentei esconder meu espanto pelo fato de o cara mais gato da área estar falando comigo, enquanto eu tomava um gole do chá gelado...

...que cuspi imediatamente.

Para meu azar, em cima do Zach.

— Ei — Robert segurou o seu baseado na defensiva. — Fala sem cuspir, ruiva!

— Ah, meu Deus — exclamei. Podia sentir as bochechas pegando fogo. — Desculpe. Não tinha notado... não esperava que tivesse...

— ...álcool? — Tory havia se recuperado, e agora jogou um punhado de guardanapos para Zach. — Por que você acha que isso se chama chá gelado Long Island, idiota?

— Eu nunca tinha tomado — respondi. — Nem nunca estive em Long Island. Ah, meu Deus, Zach, desculpe.

Mas Zach não pareceu irritado. Na verdade tinha um sorriso divertido no rosto.

— Nem nunca estive em Long Island — ecoou ele,como se estivesse tentado decorar a frase.

(“Sorte ou Azar?”, pag. 34, de Meg Cabot.)

domingo, 31 de julho de 2011

Muito mais que uma princesa - Laura Lee Guhrke

Ian a observou andar até a mesa onde um decantador com o conhaque favorito de Dylan estava em uma bandeja. Ela pôs uma quantidade no copo de cristal e engoliu o conteúdo de um só gole.

Tendo ele mesmo se permitido excessos alcoólicos uma ou duas vezes, Ian lembrou uma verdade que ninguém que esteja sofrendo quer enfrentar:

— Isso não vai ajudar em nada — disse ele gentilmente, e aproximou-se dela.

— Eu sei. — Ela se serviu de mais uma dose, e então se voltou para ele com o decantador em uma mão e o copo na outra. — Suponho que vou ouvir o sermão sobre como as jovens damas respeitáveis não devem ficar bêbadas. Não acho que nós nem mesmo tenhamos permissão para beber destilados, não é?

— Temo que não. Um ou dois copos de vinho é tudo o que é permitido às jovens damas.

Ela tomou um gole de conhaque e lhe deu um olhar desafiador.

— Que pena.

(“Muito mais que uma princesa”, pag. 204-205, de Laura Lee Guhrke.)

sábado, 30 de julho de 2011

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

— Jace.

Ele olhou para ela.

— Quê?

— Me desculpe. Por estourar com você.

Ele riu.

— Qual das vezes?

— Você também já estourou comigo, sabia?

— Eu sei — ele disse, para a surpresa dela. — Tem alguma coisa em você que é tão...

— Irritante?

— Inquietante.

(“Cidade dos Ossos”, pag. 140-141, de Cassandra Clare.
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada.

Eu olhei para ele.

— Está falando por experiência própria?

Ele deu um pequeno sorriso à luz da lua.

— É uma citação de William Congreve.

— Ah... Mas, como você sabe, às vezes a mulher desprezada está cheia de razões de ficar furiosa.

— E você, está falando por experiência própria?

                               (“A Mediadora - A terra das sombras”, pag. 165-166, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 1.)


P.S.: Congreve estava mais que certo. ú.u

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Dezesseis Luas - Margaret Stohl & Kami Garcia

Ela olhava para o céu cinzento, sem piscar. Eu queria que tivesse alguma coisa que eu pudesse dizer para fazê-la se sentir melhor, mas sabia melhor do que ninguém que palavras assim não existiam. Então, não disse nada. Em vez disso, beijei os dedos da mão de Lena. Parei quando senti o gosto de metal, e então vi. Ela estava usando o anel de minha mãe na mão direita.

Ergui a mão dela.

— Eu não queria perdê-lo. O cordão quebrou ontem à noite.

Havia nuvens pretas no céu. Ainda não tínhamos visto o fim da tempestade, eu sabia. Fechei minha mão ao redor da dela.

— Nunca amei você mais do que a amo nesse exato segundo. E nunca vou amar você menos do que a amo nesse exato segundo.

(“Dezesseis Luas”, pag. 483, de Margaret Stohl e Kami Garcia.
Série “Beautiful Creatures”, livro 1.)


P.S.: Uma declaração fofa. =3

terça-feira, 26 de julho de 2011

Amante Sombrio - J.R. Ward

Uma mão aterrissou em seu ombro com o peso de uma bigorna.

— Gostaria de ficar para jantar?

Butch ergueu a vista. O sujeito usava um gorro de beisebol e tinha uma espécie de marca... o que era aquilo, uma tatuagem no rosto?

— Você gostaria de ser o jantar? — disse outro, que mais parecia um modelo.

(“Amante Sombrio”, pag. 293, de J.R. Ward.
Série “Irmandade da Adaga Negra”, livro 1.)


P.S.: Isso soou tão errado... XD

sábado, 23 de julho de 2011

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

— Não foi à toa que ele nos trouxe aqui — disse Jace, enojado. —Não acredito que você o está enchendo de peixe outra vez. Ele está particularmente rechonchudo.

— Ele não está rechonchudo. Além disso, nenhum de vocês jamais come nada. Peguei essa receita com um duende aquático no Chelsea Market. Ele disse que era deliciosa...

— Se você soubesse cozinhar, talvez eu comesse — resmungou Jace.

Isabelle congelou, segurando a colher num gesto ameaçador.

— O que foi que você disse?

Jace foi até a geladeira.

— Eu disse que vou procurar algum lanche para comer.

— Foi o que pensei.

(“Cidade dos Ossos”, pag. 137-138, de Cassandra Clare.
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)