— Conta-me o teu segredo, para eu poder dormir também durante essa
sessão de tortura — sussurrou Milford.
Caroline precisou inclinar-se para o lado dele para ouvir o que
dizia, e viu-se subitamente puxada por Bradford.
Pondo as mãos uma por cima da outra no colo, ela fingiu que não o
via, olhando direto para frente. Bradford espichou-se e, antes que ela o
detivesse, já estava com o braço passado em torno de seus ombros. Ela tentou
afastá-lo, mas foi inútil.
— Comporta-te — murmurou para ele. — O que os outros vão pensar?
— Que és propriedade minha — disse Bradford. Seus dedos começaram
a massagear a nuca de Caroline e ela viu-se combatendo a sensação inebriante
produzida por esse gesto.
— Teu amigo não tem educação nenhuma mesmo — disse ela ao
sorridente Milford.
— Já lhe disse isso em inúmeras ocasiões — retrucou Milford,
baixinho.
(“Desejo Rebelde”, pag. 127-128, de
Julie Garwood.)
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