— Wrath! Oh, meu amor — inclinou-se sobre ele, alisou-lhe o cabelo para trás. Seu rosto estava arrasado. — Está sentindo alguma dor?
Ele abriu a boca, mas não conseguiu dizer coisa alguma. Começou a sentir pânico, olhos arregalados.
— Calma, amor, tenha calma. Relaxe — disse ela. — Quero que aperte minha mão uma vez se a resposta for sim, duas vezes se for não. Sente dor?
Não.
Suavemente ela enxugou as lágrimas de suas faces.
— Tem certeza?
Sim.
— Quer que eu chame Havers?
Não.
— Precisa de alguma coisa?
Sim.
— Comida? Bebida? Sangue?
Não.
Ele começou a se agitar, seus olhos claros e arregalados imploravam.
— Psiu. Está tudo bem — beijou-o na testa. — Acalme-se. Já vamos descobrir do que você precisa. Temos bastante tempo.
Os olhos dele se fixaram em suas mãos entrelaçadas. Depois, seu olhar se dirigiu para o rosto dela.
— Eu? — sussurrou ela. — Precisa de mim?
Não parou mais de apertar a mão dela.
(“Amante Sombrio”, pag. 419, de J.R. Ward.
Série “Irmandade da Adaga Negra”, livro 1.)
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