Dentro de uma fração de segundo, o falcão pousou no braço
desprotegido da moça, todavia ela não se encolheu em razão do peso nem do toque
da ave. Suas garras irregulares eram afiadas como lâminas, mas ela não estava
de luvas. Seu braço macio e imaculado provava que o falcão era capaz de ser
delicado com sua dona.
— O que hei de fazer de ti? — perguntou Elizabeth. Seus olhos
azuis cintilaram de alegria enquanto ela contemplava o animal. — Estás ficando
gordo e preguiçoso, meu amigo, e embora eu tenha lhe dado liberdade, recusas-te
a aceitá-la. Ah, meu fiel bichinho, se ao menos os homens fossem leais como és.
— A alegria lhe fugiu do olhar, substituída por uma imensa mágoa.
(“Meu querido guerreiro”, pag. 10, de
Julie Garwood.)
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