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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

Respondendo a essa ordem, Caroline encostou-se contra a escrivaninha de seu pai, cruzou os braços sobre o peito e disse:

— Não sinto vontade, obrigada.

Bradford inspirou profundamente. Sorriu, mas isso não lhe abrandou o olhar nem um pouco.

— Caroline, meu amor. Lembra-te de que me disseste que eu não percebia quando alguém estava me insultando?

Caroline confirmou que se lembrava. A pergunta pegou-a no contrapé, e a brandura na voz dele a enganou.

— Lembro-me, sim — respondeu, com um sorriso.

— Pois agora devo avisar-te de que tu não sabes quando sentir medo.

Caroline parou de sorrir. Seus olhos arregalaram-se, demonstrando um pavor genuíno quando Bradford avançou para ela.

— Não estou com medo — mentiu.

— Ah, mas devia estar — declarou Bradford, baixinho.

(“Desejo Rebelde”, pag. 160, de Julie Garwood.)

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