— Não sinto vontade, obrigada.
Bradford inspirou profundamente. Sorriu, mas isso não lhe abrandou o olhar nem um pouco.
— Caroline, meu amor. Lembra-te de que me disseste que eu não percebia quando alguém estava me insultando?
Caroline confirmou que se lembrava. A pergunta pegou-a no contrapé, e a brandura na voz dele a enganou.
— Lembro-me, sim — respondeu, com um sorriso.
— Pois agora devo avisar-te de que tu não sabes quando sentir medo.
Caroline parou de sorrir. Seus olhos arregalaram-se, demonstrando um pavor genuíno quando Bradford avançou para ela.
— Não estou com medo — mentiu.
— Ah, mas devia estar — declarou Bradford, baixinho.
(“Desejo Rebelde”, pag. 160, de Julie Garwood.)
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