— Acho que deveríamos descer — ele disse outra vez. Ela sabia que o estava deixando desconfortável, olhando para ele daquele jeito, mas não conseguia parar.
— Tudo bem — disse ela, afinal. Para seu alívio, a voz soou normal. Foi um alívio ainda maior parar de olhar para ele ao se virar de costas. A lua, exatamente acima deles agora, iluminava tudo com um brilho quase diurno. Entre um passo e outro, ela viu um brilho branco sendo emitido de alguma coisa no chão: era a faca que Jace havia utilizado para cortar as maçãs, repousada sobre a lateral. Ela foi subitamente para trás para não pisar, e seu ombro bateu no dele, ele pôs a mão para ajudá-la a se equilibrar, bem na hora em que ela se virou para se desculpar. Em seguida, de algum jeito, ela estava nos braços dele, e ele a estava beijando.
(“Cidade dos Ossos”, pag. 303-304, de Cassandra Clare.
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)
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