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sábado, 22 de outubro de 2011

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

Esta postagem contém um médio spoiler. Leia sob sua própria conta e risco.



— Tenho uma coisa para você — disse. Ele colocou a mão no bolso e retirou algo, que apertou contra a mão dela. Era uma pedra cinza, levemente irregular, gasta em alguns pontos.

— Hum — disse Clary, virando a pedra nos dedos. — Uma pedra? Um rubi ou uma esmeralda?

— Muito interessante, minha amiguinha sarcástica. E não é uma pedra, exatamente. Todos os Caçadores de Sombras têm uma pedra com símbolos enfeitiçados.

— Ah. — Ela olhou para a pedra com interesse renovado, fechando os dedos ao redor dela, como tinha visto Jace fazer na adega. Ela não tinha certeza, mas achou ter visto um flash de luz emitido através dos próprios dedos.

— Vai te trazer luz — disse Jace —, mesmo nas sombras mais escuras deste mundo e de outros.

Ela guardou a pedra no bolso.

— Bem, obrigada. Foi gentil em me dar alguma coisa. — A tensão entre eles pareceu pressioná-la como ar úmido. — Muito melhor do que um banho de espaguete.

Ele falou sombriamente:

— Se você dividir essa informação com alguém, posso ser obrigado a matá-la.

— Bem, quando eu tinha 5 anos, queria que minha mãe me deixasse entrar na secadora para ficar dando voltas com as roupas — disse Clary. — A diferença é que ela disse não.

— Talvez porque entrar em uma secadora ligada pode ser fatal — destacou Jace — ao passo que banho de macarrão raramente acaba em morte. A não ser que o macarrão tenha sido feito pela Isabelle.

(“Cidade dos Ossos”, pag. 301-302, de Cassandra Clare. 
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)

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