— Sir Ian se ofereceu para falar com o seu pai a seu favor? — Ela bateu as mãos e riu. — Então você conseguiu cativá-lo, exatamente como eu sugeri.
Lucia olhou para ela com expressão triste.
— A maior parte do tempo, mamma, ele nem mesmo gosta de mim.
— Bobagem. Ele a trouxe aqui, desrespeitando as ordens de Cesare, não trouxe?
— Apenas porque quando recebi o seu presente, eu estava com tanta saudade da senhora que comecei a chorar. Ele sentiu pena de mim.
— Os homens nunca fazem as coisas para as mulheres porque sentem pena de nós. Nunca. Não, você conseguiu cativá-lo.
— Ele não parecia muito cativado depois que ficou com aquele olho roxo na outra noite. — disse Lucia, começando a rir. — Oh, ele ficou tão bravo comigo! Se existissem dragões, mamma, ele seria um dração, porque quando está bravo, os olhos dele lampejam como fogo de dragão. É extraordinário.
(“Muito mais que uma princesa”, pag. 233-234, de Laura Lee Guhrke.)
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