Páginas

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sorte ou Azar? - Meg Cabot

— E então? — Zach estava me olhando com aqueles intensos olhos verdes. — Ela está legal, não é? Eu disse.

— Ela está bem — engoli em seco. — Zach. Não posso ir ao baile com você. — Falei depressa. E com firmeza.

Zach só continuou me olhando.

— É isso que ela quer, você sabe. Foi por isso que fez.

— Mesmo assim — lembrei-me de como a voz de tia Evelyn pareceu sofrida ao telefone. — Não posso ir. Sinto muito.

Zach revirou os olhos.

— Pára de se culpar. Nada disso é sua culpa.

— É minha culpa, também! Por isso não posso ir com você. Não seria certo. É melhor você convidar outra pessoa.

Zach pareceu com raiva.

— Não quero convidar mais ninguém. Se não posso ir com a garota que eu quero, não vou com ninguém.

(“Sorte ou Azar?”, pag. 169, de Meg Cabot.)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Amante Sombrio - J.R. Ward

— Droga, leelan. Amo tanto você que nunca fiquei tão assustado — quando ela pressionou os lábios dele com os seus, Wrath segurou-lhe a nuca, imobilizando-a. — Não acredito que possa viver sem você.

— Espero que não tenha de fazê-lo. Agora me diga uma coisa: qual é a palavra que utilizam para marido?

— Hellren, acho. A abreviação é hell*.

Ela riu alegremente.

— Posso imaginar por quê.

(“Amante Sombrio”, pag. 392-393, de J.R. Ward.
Série “Irmandade da Adaga Negra”, livro 1.)

Inferno, em inglês.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A Sensitiva - Hannah Howell

Penélope estreitou os olhos quando um homem parou atrás de Ashton.

— Acho que perdi muito sangue, Ashton, pois estou vendo dois de você.

Ashton olhou para trás e viu Alex.

— É apenas meu irmão, Alexander. Você trouxe a carruagem? — perguntou a Alex.

— Está logo ali atrás — Alex arrastou as palavras.

— Sim, está lá. Peço perdão. Acho que fiquei tão encantado com seu belo rosto que nem notei.

(“A Sensitiva”, pag. 110, de Hannah Howell.
Série “Wherlocke”, livro 2.)

domingo, 28 de agosto de 2011

Sedução - Nicole Jordan

— Lady Wyndham, sente medo de mim? — perguntou em tom sério.

— Levando em conta o que se diz a seu respeito, seria uma imprudência de minha parte se não temesse um homem para o qual não há nenhuma regra sagrada e de quem nenhuma mulher está a salvo.

— Não há razão para me temer.

— Disse o lobo ao cordeiro.

(“Sedução”, pag. 44-45, de Nicole Jordan.)

sábado, 27 de agosto de 2011

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

— Um dos Irmãos do Silêncio está aqui para vê-la. Hodge me mandou aqui para acordá-la. Na verdade, ele se ofereceu para chamá-la pessoalmente, mas, como são cinco da manhã, achei que fosse ficar menos mal-humorada se pudesse olhar para alguma coisa bonita. — Jace disse.

— Quer dizer você? — Clare retrucou.

— O que mais seria?

(“Cidade dos Ossos”, pag. 162, de Cassandra Clare.
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— E é por isso que você é chamada de mediadora — explicou ele. — Você deveria estar ajudando a levar essas almas perturbadas à realização espiritual...

— Olha, padre Dom — falei escondendo minhas mãos que soltavam líquido. — Eu não sei com que tipo de fantasmas o senhor andou lidando ultimamente, mas os que andaram esbarrando comigo têm tanta probabilidade de achar uma realização espiritual quanto eu de achar uma fatia de pizza decente, estilo Nova York, nesta cidade. Não vai acontecer. Esses caras vão para o Inferno, para o Céu ou para a próxima vida na forma de uma lagarta em Kathmandu, mas de qualquer modo que a gente veja a coisa, alguns às vezes vão precisar de um pequeno chute na bunda pra chegar lá...

(“A Mediadora – O arcano nove”, pag. 9, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 2.)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

Bradford fingiu que não viu a recusa da moça e pegou-lhe a mão. Praticamente arrastou-a até quase a porta do salão que levava para o jardim. Então, virou-se e tomou-a nos braços.

Caroline manteve o olhar concentrado na casaca preta dele.

— Não sei dançar valsa — murmurou ela.

Bradford afastou a mão da cintura dela e usou-a para virar-lhe o rosto para si.

— Meus botões não vão responder aos teus comentários — disse ele, com voz de quem acha graça.

(“Desejo Rebelde”, pag. 82, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sorte ou Azar? - Meg Cabot

“Você não é uma nota de cem dólares”, é o que vovó gostava de dizer a nós, as crianças, durante suas freqüentes visitas vinda de sua comunidade de aposentados na Flórida. “Nem todo mundo vai gostar de vocês.”

(“Sorte ou Azar?”, pag. 79, de Meg Cabot.)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

sábado, 20 de agosto de 2011

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

— Você detesta os Irmãos do Silêncio — protestou Isabelle.

— Não os detesto — disse Jace com sinceridade. — Tenho medo deles. Não é a mesma coisa.

— Pensei que você tivesse dito que eles eram bibliotecários — disse Clary.

— Eles são bibliotecários.

Simon assobiou.

— Você deve estar com umas multas por atraso bem altas.

(“Cidade dos Ossos”, pag. 157-158, de Cassandra Clare.
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— Regra número dois...  — e a minha voz parecia não estar saindo direito enquanto eu ficava olhando para ele. Não era justo. Não era mesmo. Os mortos não deviam ter aquela pinta toda do Jesse, recostado ali na minha cama com o sol entrando de lado e ressaltando suas feições perfeitas...

Ele levantou uma sobrancelha, aquela que tinha a ferida.

— Algo errado, mi hermosa? — perguntou.

(“A Mediadora - A terra das sombras”, pag. 279, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 1.)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

— Se ao menos eu tivesse uma silhueta mais ou menos como a tua... — reclamou ao tirar o vestido de passeio rosa com todo o cuidado para não deslocar as agulhas que pregavam os pedaços de fazenda.

— É melhor ter de menos que de mais — comentou Caroline. — Tua silhueta é perfeita.

— Madame Newcott, Caroline acha que tem pernas longas demais e seios grande demais para estar na moda, acreditas? — exclamou Charity.

— Eu nunca disse isso — protestou Caroline. — É que sou prática. Pernas compridas são boas para andar a cavalo, mas não consigo encontrar nenhuma utilidade prática para... — e, em vez de terminar a frase, deu uns tapinhas no peito, indicando os seios.

(“Desejo Rebelde”, pag. 66-67, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sorte ou Azar? - Meg Cabot

— Tanto faz — Tory deu de ombros. — Olha isso.

Então ela tirou uma agulha que estivera enfiada na caixa de sapatos e cravou na cabeça do boneco Zach.

— Ei! — gritei, sentando ereta na cama, com o coração martelando. — O que você está fazendo?

— Relaxa. Estou furando os pensamentos dele. Viu? Agora ele só consegue pensar em mim.

Vou admitir que meio que esperei algum tipo de berro vindo do quarto do Zach na casa ao lado. Felizmente só escutei o borbulhar da fonte no jardim lá embaixo e uma sirene de polícia em algum lugar da cidade.

— Nossa! — Fiquei olhando Tory girar a agulha no crânio recheado de algodão de Zach. — Eu não teria tanta certeza de que é em você que ele está pensando. Acho que ele está pensando em tomar um analgésico.

(“Sorte ou Azar?”, pag. 72-73, de Meg Cabot.)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Amante Sombrio - J.R. Ward

Wrath não tinha o menor interesse em saber quem estava batendo na porta de seu quarto. Seu braço estava ao redor da cintura de sua companheira e a cabeça metida em seu pescoço. Não iria a parte alguma a menos que alguém estivesse morrendo.

— Que droga — saltou da cama, pegou os óculos escuros e atravessou o quarto completamente nu.

— Wrath, não os machuque — disse Beth, brincando. — Se o estão incomodando esta noite, deve ser porque têm uma boa razão.

Ele respirou fundo antes de abrir a porta.

— É melhor estar sangrando.

(“Amante Sombrio”, pag. 387, de J.R. Ward.
Série “Irmandade da Adaga Negra”, livro 1.)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Sensitiva - Hannah Howell

Ele roçou os lábios sobre a boca tentadora, e o calor que fluiu se espelhou pelo seu corpo.

— Você tem um gosto tão bom. — Ashton esperou que ela não tivesse percebido a surpresa na sua voz, então se perguntou por que estava tão preocupado em não ofendê-la. — Você é um banquete que eu poderia saborear por horas.

— Minhas profundas desculpas, senhor, mas acho que vai ter de se afastar deste banquete antes de se saciar. Será melhor para sua saúde.

(“A Sensitiva”, pag. 21, de Hannah Howell.
Série “Wherlocke”, livro 2.)

domingo, 14 de agosto de 2011

Muito mais que uma princesa - Laura Lee Guhrke

Algumas coisas não podem ser escondidas. Algumas coisas não podem ser remendadas.

Ian abriu a boca para dizer alguma coisa, para pedir desculpas — mas não estava arrependido. Para dizer que aquilo não tornaria a acontecer — mas sabia que, se tivesse metade de uma chance, aconteceria. Para dizer que tudo ia ficar bem — mas não ficaria. Não disse nada.

(“Muito mais que uma princesa”, pag. 274, de Laura Lee Guhrke.)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

— Não quero nem saber — cortou o Adam, segurando a porta aberta para mim. — Você é que é a garota nova. A garota nova sempre senta no banco da frente.

— Isso mesmo, até se recusar a dormir com ele — soltou a Cee Cee lá do fundo do banco de trás. — Aí também será relegada ao banco de trás.

Adam retrucou com voz cavernosa:

— Finja que não está ouvindo esta voz das profundezas.

(“A Mediadora - A terra das sombras”, pag. 200, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 1.)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

— Meu Deus, acho que contraí a loucura do rei — declarou o ferido. — Essa rapariga vem das Colônias — acrescentou, com um certo desprezo na voz —, e mesmo assim já estou cego de paixão por ela.

— Pois trata de curar-te — alertou Bradford bruscamente. — Eu a quero para mim. — Seu tom não insinuou uma discussão, e o amigo sabiamente concordou, balançando a cabeça com vigor várias vezes. — Não importa se ela é das Colônias ou não.

(“Desejo Rebelde”, pag. 35, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sorte ou Azar? - Meg Cabot

— Quer mais um pouco de chocolate quente, Jean?

— Não, obrigada — eu ri. — Se tomar mais chocolate vou sair flutuando. Verdade, tia Evelyn, você e Tory não precisam ficar aqui sentadas comigo a noite toda. O médico disse que estou bem. É só um galo, e acredite, já tive um monte de galos antes. Vou ficar legal.

— É que eu me sinto péssima — insistiu Evelyn. — Se a gente soubesse que você vinha hoje, e não amanhã, como pensamos...

— Teriam feito o quê? — perguntei. — Mandado que todos os mensageiros da cidade fizessem greve? — Não que isso fosse dar certo. Eles ainda teriam me achado. Sempre acham.

(“Sorte ou Azar?”, pag. 56, de Meg Cabot.)

sábado, 6 de agosto de 2011

Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

— Hora do jantar! — Era Isabelle, na porta da biblioteca. Ela ainda estava com a colher na mão, embora o cabelo tivesse escapado do coque e estivesse caindo nos ombros. — Desculpem se estou interrompendo — disse após um breve cumprimento.

— Por Deus — disse Jace —, a hora temível está próxima.

Hodge parecia alarmado.

—Eu... eu... eu... tive um bom café da manhã — gaguejou. — Quero dizer, um almoço. Almocei muito bem. Não conseguiria comer de jeito nenhum...

— Joguei a sopa fora— disse Isabelle. — E pedi comida daquele restaurante chinês.

Jace saiu da escrivaninha e se esticou.

— Ótimo. Estou faminto.

— Pode ser que consiga comer um pedacinho — admitiu Hodge.

(“Cidade dos Ossos”, pag. 151-152, de Cassandra Clare.
Série “Os Instrumentos Mortais”, livro 1.)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A Mediadora - Meg Cabot

Não sei por que, mas o fato é que esta idéia me deixou bem perturbada. Por causa dela fiquei acordada bem uns três minutos. Até que virei para o outro lado, senti falta da minha antiga cama por um instantinho só e caí no sono.

                               (“A Mediadora - A terra das sombras”, pag. 172, de Meg Cabot.
Série “A Mediadora”, livro 1.)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Desejo Rebelde - Julie Garwood

— Nenhum cavalheiro que se prezasse jamais ameaçaria...

E aí percebeu, no instante em que fazia aquele comentário, como ele era completamente absurdo.

— Eu nunca me considerei um cavalheiro, mesmo — respondeu Caroline, quando percebeu que ele não ia terminar a frase.

O Sr. Smith meteu a cabeça pela janela e soltou um gemido baixo quando o movimento lhe causou dor.

— Essa pistola que ela está empunhando está vazia, rapaz. Não precisa ficar aí todo apoplético. Teu cavalo não corre risco algum.

Na voz dele era possível perceber um certo tom de mofa, e Caroline não conseguiu conter um sorriso.

Bradford ficou temporariamente distraído ao ver o lindo sorriso da moça, o brilho malicioso que surgiu nos seus olhos.

— Não foi nada difícil convencer-te — comentou Caroline.

(“Desejo Rebelde”, pag. 22-23, de Julie Garwood.)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sorte ou Azar? - Meg Cabot

— Ei — comentou Zach, na maior cara de pau. — Bom para você, prima Jean. O primeiro passo é admitir que tem um problema.

— Obrigada — respondi, e tentei esconder meu espanto pelo fato de o cara mais gato da área estar falando comigo, enquanto eu tomava um gole do chá gelado...

...que cuspi imediatamente.

Para meu azar, em cima do Zach.

— Ei — Robert segurou o seu baseado na defensiva. — Fala sem cuspir, ruiva!

— Ah, meu Deus — exclamei. Podia sentir as bochechas pegando fogo. — Desculpe. Não tinha notado... não esperava que tivesse...

— ...álcool? — Tory havia se recuperado, e agora jogou um punhado de guardanapos para Zach. — Por que você acha que isso se chama chá gelado Long Island, idiota?

— Eu nunca tinha tomado — respondi. — Nem nunca estive em Long Island. Ah, meu Deus, Zach, desculpe.

Mas Zach não pareceu irritado. Na verdade tinha um sorriso divertido no rosto.

— Nem nunca estive em Long Island — ecoou ele,como se estivesse tentado decorar a frase.

(“Sorte ou Azar?”, pag. 34, de Meg Cabot.)