— Estamos falando da minha vida, do meu futuro, e parece que eu sou a única que acha que isso é importante o suficiente para ser levado a sério! — A cada palavra que dizia, Lucia ficava mais frustrada e com mais raiva de toda essa situação impossível em que a haviam colocado. Estava explodindo de raiva.
Ela agarrou as flores que estavam em um vaso sobre a mesa do foyer, ao lado da bandeja de cartões de visita — uma dúzia de cravos vermelhos trazidos no dia anterior por Lorde Walford. Arrancou o buquê do vaso e o exibiu para Ian.
— O senhor me apresenta homens como se eles fossem chapéus em uma loja — disse ela, batendo no ombro dele com o buquê molhado e gotejante —, e portanto não pode me censurar por tratá-los assim e experimentá-los a todos. Será que eu levo esse? Não, ele não me serve. Talvez aquele? Não, não gosto dele. E aquele outro? Não, o beijo dele não me agrada.
(“Muito mais que uma princesa”, pag. 187, de Laura Lee Guhrke.)
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