A reação do homem foi cruzar os braços, carrancudo, e Elizabeth
concluiu que não iria receber nenhuma ajuda. Lançando-lhe o que esperava ser um
olhar sarcástico e virando-se para o guerreiro outra vez, estendeu o braço até
o outro lado da cama e agarrou a mão inerte do paciente com as suas duas mãos.
Embora puxasse com toda a sua força, o guerreiro nem se mexeu. Continuou a
puxar, instintivamente mordendo o lábio inferior tanta era a força que estava
exercendo, mas quando achou que estava progredindo, a mão que segurava voltou à
posição inicial de repente. Elizabeth se deixou levar por ela e acabou estirada
sobre o peito musculoso do paciente. Procurou libertar as mãos com todas as
forças, mas o cavaleiro agora as segurava com firmeza, e parecia, até dormindo,
não estar disposto a colaborar.
(“Meu querido guerreiro”, pag. 23, de
Julie Garwood.)
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