— Pois podes ir parando aí mesmo — interrompeu Milford. Agora estavam passando pela sua cabeça mil possibilidades, e ele desejava um momento de tranqüilidade para estudá-las.
Caroline logo ficou decepcionada diante do comentário dele. Percebeu que estava jogando seus problemas em cima do amigo, e não tinha direito de fazer isso.
— Entendo — disse ela. — Não te culpo, Milford. Quanto menos souberes, melhor. Desculpa-me por deixar-te assim transtornado. Seria até melhor te afastares de mim, até tudo isso passar.
Os olhos de Milford arregalaram-se, e ele quase riu.
— E por quê?
— Bem — disse Caroline — porque é possível que saias ferido. Por que estás olhando para mim desse jeito?
— Não sei por quê, mas tenho a impressão de que acabaste de me ofender — anunciou Milford.
(“Desejo Rebelde”, pag. 188-189, de Julie Garwood.)
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