— Por que não me beijaste do mesmo modo que ontem à noite? — indagou Caroline. Percebeu que ainda estava lhe tocando o rosto e deixou as mãos caírem.
— Porque depois que eu a beijo daquele modo — disse ele, usando as mesmas palavras escolhidas por ela com um sorriso carinhoso —, não sinto vontade de parar. Conheço meus limites. — continuou ele.
— Estás insinuando que eu poderia fazê-lo descontrolar-se?
Bradford percebeu no olhar cor de violeta dela um certo ar travesso, e voltou a pensar em como ela era inocente. Ela queria provocá-lo, e não fazia a menor idéia de como era verdade o que dizia. Ela era capaz de fazê-lo perder o controle, sim.
— Como não respondes, só posso concluir que poderia! — disse Caroline, rindo, unindo as mãos, e andando a requebrar-se até uma das poltronas bergère que ladeavam a lareira de mármore. — Isso me faz muito poderosa, não, milorde? E olha que minha estatura é só metade da tua.
(“Desejo Rebelde”, pag. 123, de Julie Garwood.)
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