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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Quando cai o raio - Meg Cabot

Esta postagem contém um spoiler mediano. Leia sob sua própria conta e risco.



— E aí, estão te tratando bem? — quis saber Douglas.

— Claro — respondi.

— É mesmo? Porque você parece meio chateada.

— Não — repeti. — Estou bem.

— E aí, como você vai gastar o dinheiro da recompensa?

— Ah, não sei. Como você acha que eu deveria gastar?

Douglas pensou no assunto e respondeu:

— Bem, papai bem que está precisando de tacos novos. Não que ele tenha muitas oportunidades de jogar.

— Não quero tacos de golfe — ouvi meu pai gritando ao fundo. — Vamos guardar o dinheiro para a faculdade de Jess.

— Quero um carro! — ouvi Michael gritar também.

Ri um pouco e disse:

— Ele só quer um carro pra poder levar Claire Lippman até a pedreira.

— Você sabe que é verdade. E acho que mamãe adoraria uma máquina de costura nova — disse Doug.

— Para poder fazer mais vestidos iguais para nós duas. — Sorri. — É claro. E você?

— Eu? — Douglas estava começando a parecer mais distante do que nunca. — Só quero você em casa e que tudo volte ao normal.

Precisei tossir para disfarçar, mas já estava chorando de novo.

— Bem — comecei. — Voltarei logo pra casa. E aí você vai desejar que eu não estivesse, pois vou voltar a entrar toda hora no seu quarto sem bater.

— Sinto falta de você entrando sem bater — disse Douglas.

Isso era mais do que eu podia suportar.

(“Quando cai o raio”, pag. 224-225, de Meg Cabot.
Série “Desaparecidos”, livro 1.)


P.S.: Essa parte é muito comovente, a relação da Jess com o irmão... E o que ela teve que fazer pelo bem estar dele. Confesso: eu chorei. T^T

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