— Há muitos livros de etiqueta aqui. Eles são para Isabel?
— Acredito que sim. — Ele baixou a pena e passou o mata-borrão sobre o documento que estava à sua frente, depois estendeu a mão para o lacre de cera. — Mas duvido que ela tenha lido qualquer um deles.
— Por que ela os leria? Os livros de etiqueta são monótonos.
— Já esperava que a senhorita dissesse algo assim.
Ela sorriu.
— Não entenda mal o que eu quis dizer, Sir Ian. Eu acho os livros de etiqueta muito úteis.
Ele pôs de lado a carta que acabara de escrever e olhou para ela.
— Acha, realmente? — A voz dele era cética.
Lucia sorriu.
— São excelentes como pesos para manter as portas fechadas.
(“Muito mais que uma princesa”, pag. 118-119, de Laura Lee Guhrke.)
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