Páginas

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quando cai o raio - Meg Cabot

Esta postagem contém um spoiler mediano. Leia sob sua própria conta e risco.



O fato de ele não ter falado comigo me deixou mal-humorada. Acho que outras garotas teriam entendido a mensagem, mas eu não tinha experiência naquele departamento. Não conseguia entender o que eu tinha feito de errado. Teria sido o jeito como reagi quando ele me beijou? Vocês lembram, quase caindo da garupa da moto dele daquele jeito? Admito que foi uma reação bem adolescente, mas eu mereço um desconto: foi meu primeiro beijo.

Talvez tivesse sido o comentário da loja de namoradas. Ou o fato de eu obviamente não ter nada a ver com Teri e Charleen. Por não saber eu ficara ainda mais mal-humorada.

O que provavelmente explicava por que, quando Hank Wendell se inclinou e sussurrou o seguinte para mim, eu dei uma cotovelada na garganta dele.

— Ei, Mastriani, ouvi falar que Wilkins enfiou a salsicha em você na sexta passada, é isso mesmo?

Não foi forte o bastante para esmagar a laringe dele e deixá-lo inconsciente (infelizmente), mas foi forte o bastante para deixá-lo bem furioso.

Mas, antes que o punho de Hank pudesse entrar em contato com meu rosto (embora eu estivesse completamente preparada para lidar com o soco, como meu pai tinha me ensinado), uma mão surgiu, e o braço de Hank foi torcido até sair do meu campo de visão.

— Achei que tínhamos concordado que você ia deixá-la em paz.

(“Quando cai o raio”, pag. 103-104, de Meg Cabot.
Série “Desaparecidos”, livro 1.)

Nenhum comentário: