— Não é como Wrath — disse ela, sem pensar.
— Ninguém é como Wrath.
— É — mordeu a própria bolacha, e se sentou no sofá.
— Ele é uma força da natureza — disse Tohr, inclinando a garrafa para beber. — É mortífero; quanto a isso, não resta dúvida. Mas não existe ninguém melhor para protegê-la do que ele, caso decida fazê-lo. Embora eu acredite que já decidiu.
— Como sabe? — sussurrou ela, perguntando-se o que Wrath lhe teria contado.
Tohr pigarreou, com o rosto um tanto vermelho.
— Ele a marcou.
Ela franziu o semblante, baixando a cabeça para se olhar.
— Posso sentir o cheiro — disse Tohr —, a advertência está pelo seu corpo todo.
— Advertência?
— Como se fosse sua companheira.
— Sua o quê?
— Sua companheira. Esse cheiro em sua pele envia um poderoso sinal a outros machos.
Então, estava certa. Sobre o tipo de sexo que fizeram e o que significava.
“Na verdade, isso não deveria me agradar. Pelo menos, não tanto”, pensou.
(“Amante Sombrio”, pag. 189-190, de J.R. Ward.
Série “Irmandade da Adaga Negra”, livro 1.)
P.S.: Isso me lembrou um cachorro, marcando o território pelo cheiro...
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